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Embora se possa atribuir nomes aos diversos sistemas de uma rede, estes não se conseguem reconhecer entre eles sem um sistema de resolução de nomes. Para que um sistema consiga localizar o endereço IP associado ao nome de outro sistema, é necessário que este esteja registado num servidor DNS, de modo a permitir a resolução de nomes.
server:~# apt-get install bind9 bind9-doc dnsutils
A resolução de nomes converte nomes de sistemas no seu endereço IP e vice-versa. Assim, a configuração consiste, basicamente na criação de 2 zonas, uma (zone “home.lan”) que converte nomes em endereços IP e outra (zone “1.168.192.in-addr.arpa”) que converte endereços IP no respectivo nome de sistema.
As zonas são declaradas no ficheiro /etc/bind/named.conf.local:
// // Do any local configuration here // // Consider adding the 1918 zones here, if they are not used in your // organization //include "/etc/bind/zones.rfc1918"; zone "home.lan" { type master; file "/etc/bind/db.home.lan"; }; zone "1.168.192.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.1.168.192"; };
Para a zona “home.lan”, os nomes “server”, “virtual”, “ns” e router são associados aos respectivos endereços. A base de dados para a resolução de nomes na zona home.lan é guardada no ficheiro /etc/bind/db.home.lan:
; ; BIND data file for home.lan zone ; $TTL 3D @ IN SOA ns.home.lan. root.home.lan. ( 2007042501 ; serial 8H ; refresh 2H ; retry 4W ; expire 1D ) ; minimum ; NS ns.home.lan. ; Inet address of name server MX 10 mail.home.lan. ; Primary mail exchange ; server A 192.168.1.100 TXT "interface interna do servidor caseiro" virtual A 192.168.1.101 TXT "interface externa do servidor caseiro" ns A 192.168.1.100 TXT "servidor de nomes" router A 192.168.1.1 TXT "router ADSL"
O protocolo DNS permite também a criação de aliases, ou canonical names, identificados pelo tipo de registo CNAME. Um alias é um nome alternativo de um sistema.
No final do ficheiro são declarados alguns aliases: o sistema “server” passa também a ser conhecido (CNAME ou canonical name) como “proxy” e “mail” e o servidor “virtual” responderá também pelo nome “www”:
// [...] proxy CNAME server mail CNAME server www CNAME virtual // [...]
A resolução inversa é implementada no ficheiro /etc/bind/db.1.168.192:
; BIND reverse data file for home.lan zone ; $TTL 3D @ IN SOA ns.home.lan. root.home.lan. ( 2007042501 ; serial 8H ; refresh 2H ; retry 4W ; expire 1D ) ; minimum ; NS ns.home.lan. ; Inet address of name server ; 1 PTR router.home.lan. 100 PTR server.home.lan. 100 PTR ns.home.lan. 101 PTR virtual.home.lan.
Reiniciar o serviço:
server:~# /etc/init.d/bind restart
Acrescentar o domínio home.lan no ficheiro /etc/resolv.conf:
# [...] search home.lan namserver 127.0.0.1 # [...]
Assim, quando nos referirmos ao sistema “proxy”, este será procurado no domínio “home.lan”, resultando no nome “proxy.home.lan”.
Verificar a resolução de nomes:
server:~# nslookup server Server: 127.0.0.1 Address: 127.0.0.1#53 Name: server.home.lan Address: 192.168.1.100
Verificar que os aliases também são resolvidos:
server:~# nslookup proxy Server: 127.0.0.1 Address: 127.0.0.1#53 proxy.home.lan canonical name = server.home.lan. Name: server.home.lan Address: 192.168.1.100
Finalmente, verificar que a resolução inversa:
server:~# nslookup 192.168.1.101 Server: 127.0.0.1 Address: 127.0.0.1#53 101.1.168.192.in-addr.arpa name = virtual.home.lan.